Berlusconi: quando a máfia chegou ao poder na Itália Nos países mediterrâneos sempre se cumpre o dito “De mortuis nihil nisi bonum”: de los muertos não se deve hablar mal porque um muerto não pode ser defendido. Mas os meios de comunicação, dentro e fora da Espanha, tiveram outros motivos para não falar mal de Berlusconi depois de sua queda. Era um magnata, uma personificação do capital, e não apenas nas grandes cadeias de comunicação de sua propriedade, como Mediaset, o mar, Telecinco, Quatro, FDF, Energy, Divinity, Be Mad... Um “empreendedor” como é o arrastrador da aura do “homem que se atreve a si mesmo”, o triunfador, uma figura cercana ao “trepa”, o arribista que sempre esconde quem é filho dos que o têm contado e como es. No início dos anos, Berlusconi não era mais do que um agente imobiliário, de onde passou para a construção, é dito, ao ladrilho, em uma época de emigração e urbanismo. Para acoger a los obreros del sur, las ciudades del norte de Italia precisam de novos bairros...
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