Pular para o conteúdo principal

Fuerzas Comando 2019 ressalta capacidades de operações especiais - DIÁLOGO

Fuerzas Comando 2019 ressalta capacidades de operações especiais

Durante nove dias, 19 equipes de forças especiais participaram da competição anual, realizada no Chile.
Geraldine Cook / Diálogo | 9 julho 2019
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Colômbia venceu pela décima vez a competição Fuerzas Comando em sua edição de 2019, realizada de 17 a 27 de junho no Chile. (Foto: Geraldine Cook, Diálogo)
Sob o lema “Valor e força a toda prova”, os comandos de elite das forças armadas e policiais de 19 países do hemisfério ocidental demonstraram suas capacidades em operações especiais no exercício Fuerzas Comando 2019, realizado de 17 a 27 de junho no Chile.
As equipes do Chile e do Brasil se despedem da competição e ressaltam o companheirismo e a integração que o exercício Fuerzas Comando traz consigo. (Foto: Geraldine Cook, Diálogo)
“Demonstramos as capacidades de nossas forças militares, a coragem de cada um dos integrantes da equipe, que, como colombianos, sempre estamos dispostos a lutar e a dar tudo de nós”, disse o Capitão do Exército da Colômbia Fabián Andrés Tamayo Argollo, comandante da equipe do país que pela décima vez venceu a competição. “Os países chegaram com níveis muito altos de treinamento e tenho um grande respeito por todos.”
O Fuerzas Comando foi criado em 2004 como um exercício multinacional de operações especiais liderado pelo Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM) e é  dirigido pelo Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos e pelo país anfitrião, que este ano foi o Chile. O exercício promove as relações militares, a interoperabilidade e melhora a segurança regional. O Fuerzas Comando consiste em duas atividades conjuntas: a competição de habilidades e o Seminário de Líderes Seniores.
“Nesta manhã somos todos uma só equipe. Somos todos Fuerzas Comando”, disse o Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do SOUTHCOM, durante a cerimônia de premiação e encerramento da competição. “Somos uma equipe que gerou confiança. Ao desenvolver essa confiança, marca uma diferença para todas as nossas nações e para nosso futuro.”
O General do Exército Ricardo Martínez Menanteau, comandante em chefe do Exército do Chile, disse que “a maior conquista [dos competidores] é o companheirismo e a confiança que são criados durante a competição. Trata-se de unidades de elite, unidades de forças especiais, o que implica que eles são postos à prova durante os treinamentos.”
O Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do SOUTHCOM, durante a cerimônia de premiação e encerramento do Fuerzas Comando, disse que a competição gera confiança para os países e o futuro da região. (Foto: Geraldine Cook, Diálogo)
A competição 
A décima quinta edição do exercício contou com membros da Argentina, Belize, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Uruguai. A Brigada de Operações Especiais Lautaro, nas cercanias de Santiago, foi o cenário dos testes de capacidades físicas, pista de obstáculos, marcha forçada e assalto combinado. O evento anfíbio foi realizado em Viña del Mar.
“A prova de marcha foi realizada sob chuva de granizo e fazia muito frio; foi muito difícil para todos nós”, disse o Cabo das Forças Especiais do Exército do Chile Johathan Antonio Ruminot Barriga, integrante da equipe de assalto. “Essa é uma competição de nível muito alto e deixa um forte aprendizadoO Chile ficou em segundo lugar.
“Trata-se de uma competição muito forte na parte técnica e física”, disse o Capitão do Grupo de Operações Especiais do Exército do Equador Omar Sánchez, que atuou como juiz da competição. “Precisamos trabalhar mais a parte técnica, ter um equipamento melhor e treinar mais para as futuras competições.” Seu país ficou em terceiro lugar.
“O mais importante de estarmos aqui é compartilhar com os demais comandos”, disse o Tenente das Forças Especiais do Exército de Honduras Denis Nohel Bonilla, da equipe de assalto. “Este ano a novidade foi o combate próximo, que nos permitiu unir conhecimentos para podermos implementar novas técnicas de combate urbano na luta contra o narcotráfico e as contraguerrilhas.” Honduras conquistou o quinto lugar na competição.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LGBT - Major Renata Gracin, da ativa no Exército Brasileiro, relata como foi a sua transição de gênero

    LGBT - Major Renata Gracin, da ativa no Exército Brasileiro, relata como foi a sua transição de gênero. Acesse:  https://youtu.be/n91MrkP9uTQ   A Renata Gracin é militar da ativa do Exército Brasileiro e neste vídeo ela relata a sua transição de gênero. Fotos retiradas de uma rede social. Contatos com o Blog do Capitão Fernando (51) 986388430 whatsapp - http://wa.me/+5551986388430 - - -

LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA: Saiba o que é o Super Tucano A-29N, avião militar brasileiro que será produzido em Portugal - créditos CNN

LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA:  Saiba o que é o Super Tucano A-29N, avião militar brasileiro que será produzido em Portugal. Créditos CNN Acúmulo de postagens - LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA: https://docs.google.com/document/d/1fuzS3CMaPwchd67A18CQ6BhJYRa_CPH6KzhZ7011Y0w   - - - - Siga nosso Instagram @redelfsdecomunicacao --- http://www.instagram.com/redelfsdecomunicacao Saiba o que é o Super Tucano A-29N, avião militar brasileiro que será produzido em Portugal Nova versão da aeronave seguirá as exigências das Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) Avião Super Tucano da Embraer Divulgação/Embraer Tiago Tortella da CNN em São Paulo 25/04/2023 às 04:00 Compartilhe: Ouvir notícia A ida do presidente do Brasil,  Luiz Inácio Lula da Silva  (PT), a Portugal selou uma série de acordos entre os dois países. Entre eles,  foi feito um memorando para a produção do Super Tucano , um avião de combate da brasileira  Embraer , no país europeu. Conforme explica o comunic

GEOPOLÍTICA - Em movimento histórico, Brics se expande e soma seis países do Oriente Médio, África e América Latina

GEOPOLÍTICA Em movimento histórico, Brics se expande e soma seis países do Oriente Médio, África e América Latina Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia são os novos membros do Brics Mauro Ramos Brasil de Fato | Joanesburgo (África do Sul) |   24 de Agosto de 2023 às 08:58 Líderes do Brics fazem declaração conjunta na manhã desta quinta-feira (24), no último dia da 15ª cúpula do grupo - Presidência da República Pela primeira vez desde a entrada da África do Sul em 2011, o  Brics  admite novos membros, em uma decisão que somará várias das maiores economias do Sul Global ao grupo. O anfitrião da 15ª Cúpula do Brics, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa anunciou na manhã desta quinta-feira (24), a admissão, pela primeira vez desde que seu país entrou ao grupo, de seis novos membros: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Estes países passarão a formar parte formalmente do Brics a partir do dia 1° de janeiro de 2024.