Almirante diz que os Estados Unidos pretendem expandir o espaço competitivo na América Latina
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O 1º Tenente Timothy Wenholz, lotado no navio de combate litorâneo USS Gabrielle Giffords, classe Independência, usa um círculo de rolamento em preparação para reabastecer no mar com o petroleiro de reabastecimento da Marinha do Chile CNS Almirante Montt, no dia 7 de novembro de 2020. (Foto: Terceiro-Sargento Allen Michael Amani)
Por David Vergun/DOD News
Janeiro 25, 2021
Dois conceitos-chave da Estratégia de Defesa Nacional são as parcerias e a expansão do espaço competitivo em todos os âmbitos e isso é o que o Departamento de Defesa está fazendo no Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) e globalmente, disse o Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do SOUTHCOM.
O Alte Esq Faller declarou no dia 14 de janeiro de 2021 que esses esforços incluem treinamento e educação com as nações parceiras, cooperação de segurança, combate às organizações criminosas transnacionais, interrupção da pesca ilegal, exercícios, intercâmbios de pessoal, compartilhamento de planejamentos e inteligência e manutenção da presença militar no local para ajudar e manter a tranquilidade.
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Um navio da Marinha do Equador participa do Exercício UNITAS LXI ao largo da costa equatoriana, no dia 4 de novembro de 2020. (Foto: Marinheiro da Marinha dos EUA Isaiah Libuna)
É interesse de todos nesse hemisfério manter parceiros com alta capacidade militar, afirmou o Alte Esq Faller aos participantes virtuais do Simpósio Nacional Anual da Associação da Marinha de Superfície.
O oficial citou como exemplo a Colômbia, que tem uma força militar de vanguarda. Os colombianos também estão produzindo embarcações de qualidade em seus estaleiros e vendendo-as a outros países da América do Sul e do Extremo Oriente. O Brasil também investiu em uma marinha capacitada.
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e outras nações, incluindo aliadas da OTAN, participaram dos exercícios anuais UNITAS, disse.
O Equador comandou o UNITAS em 2020, apesar da COVID-19 e dos desafios orçamentários que forçaram o país a se ausentar da cena global por mais de uma década.
“Nossa capacidade de ataque contra as ameaças dobrou”, declarou o Alte Esq Faller. “E a nossa capacidade de parceria subiu de 48 a 60 por cento. Assim sendo, precisamos cuidar das ameaças de hoje para expandir o espaço competitivo.”
As missões humanitárias também são um aspecto importante do fortalecimento das parcerias, afirmou.
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O Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, informa os membros da mídia sobre a importância do SOUTHCOM para a Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, na Sala de Imprensa do Pentágono, em Washington D.C., no dia 11 de março de 2020. (Foto: Marvin Lynchard, Departamento de Defesa dos EUA)
Em novembro, um furacão de categorias 4 e 5 atingiu a América Central, e o Departamento de Defesa, junto com a Guarda Costeira dos EUA, ajudou a salvar mais de 1.000 vidas.
Além disso, os dois navios-hospitais da Marinha dos EUA fazem escala de modo rotineiro na [área do] SOUTHCOM, acrescentou. Estão atendendo muitos pacientes e realizando ações de boa vontade.
O Alte Esq Faller ressaltou que as parcerias são importantes para todos nesse hemisfério.
A China continua a representar uma ameaça significativa ao hemisfério e está tentando estabelecer portos de águas profundas em El Salvador, na Jamaica e em outros lugares, e os chineses buscam exercer controle sobre o Canal do Panamá. Eles também estão tentando obter acesso às vias navegáveis no interior do Brasil e dos países vizinhos, através de contratos de dragagem e rebocadores, declarou.
As frotas pesqueiras chinesas estão realizando capturas ilegais em várias áreas [de responsabilidade] do SOUTHCOM, acrescentou.
Os chineses estão tentando também vender seus equipamentos de rede 5G, o que também é uma ameaça à segurança, disse.
Além da China, Cuba, Irã, Nicarágua e Rússia estão tentando desestabilizar as democracias na região, disseminando desinformação e participando de atividades criminosas, afirmou.
Portanto, é do interesse dos parceiros desse hemisfério que permaneçam unidos e trabalhem em conjunto para manter a paz e a prosperidade de todos, disse o Alte Esq. Faller, lembrando que, depois da Ásia, a América Latina é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos.
Créditos Diálogo
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