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EXÉRCITO BRASILEIRO – Trincheira em defesa da sociedade.

 Nosso maior ativo, é a nossa marca: “Exército Brasileiro”.

Pinto Silva Carlos Alberto.[1]

Nós somos o “EB” – Essa é nossa marca, nossa imagem. Todos nós soldados somos responsáveis por fazer o EB reverberar. Quem fala com a sociedade e com o Exército é a “Nossa Imagem”.

Todos nós, soldados, “Somos Partes Disto”.

Temos vivenciado o desencadeamento de forte ofensiva contra o Exército Brasileiro, seja pela exploração sensacionalista de fatos ocorridos que repercutiram, e ainda repercutem, de maneira contrária aos interesses da Força, seja pela  divulgação periódica e repetitiva de notícias requentadas.
As Forças Armadas, não deve ser esquecido, constituem uma “trincheira baluarte” da democracia a ser neutralizada pela esquerda totalitária, e as “ideias-força” e os “temas explorados” para atingi-las, apoiados nas indicações de Gramsci (Enfraquecimento, esvaziamento, isolamento da sociedade, comprometimento ético, constrangimento e etc.) têm presença constante nos meios de comunicação de massa.

Os órgãos da mídia ‘orgânica’, aqueles que operam pela causa, conforme aborda o Gen Avellar Coutinho, no livro “A Revolução Gramscista no Ocidente”, mantêm uma pauta permanente abrangendo os temas a serem explorados. Quando os acontecimentos não produzem, por si, escândalos, corrupção, denúncias, fatos e acidentes propícios à utilização, os assuntos são trazidos a público periodicamente por meio de artifícios jornalísticos, mantendo a ‘orquestração`.

 Não raro, estes artifícios se valem da meia-verdade, da verdade manipulada, da armação, quando não da inverdade.

Como dissemos, o Exército vem sendo alvo de sistemáticos ataques. Para o bem da Nação, a Instituição tem que demonstrar uma posição forte. Vale destacar, para que não paire qualquer dúvida, que aqui nos referimos à necessária firmeza Institucional plenamente inserida nos limites constitucionais.

Preservar a imagem do Exército, portanto, é fundamental, posto que ela possui valor estratégico imbatível, para tanto, cada um de seus integrantes deve ter conduta moral irrepreensível e qualquer desvio deve ser, nos rigores do arcabouço jurídico militar e da lei civil, prontamente enquadrado e receber a repulsa de toda a classe. Soldados constituem-se a reserva ética do país, não podendo, por conseguinte, ter sua reputação vilipendiada. Como derradeiro recurso do Estado não pode, de forma alguma, deixar de dispor da confiança irrestrita da população.

Um Exército que se identifica com a sociedade, que participa desde tempos imemoriais da vida nacional e que se dedica diuturnamente à defesa da Pátria, precisa e deve manter uma postura de protagonista na vida nacional, obviamente respeitando os preceitos constitucionais que definem a sua destinação. Nossa Instituição goza de elevado prestígio no seio da sociedade brasileira, entretanto, precisa incutir na mente do nosso povo que não é somente importante, mas verdadeiramente essencial para a sobrevivência da Nação.

O ambiente ativo no Exército Brasileiro será incrementado na justa medida do espírito de ação, e de impulsão, de seus integrantes. Não estamos falando de atributos e sim de atitudes. Para um Exército imbuído desse espírito não existem obstáculos intransponíveis, na paz ou na guerra, mas desafios a serem superados, com entusiasmo e desprendimento.

Somente continuando a manter a postura firme que o tem caracterizado ao longo de sua história, que se confunde com a história da própria Nação a que serve, o Exército manterá essa “trincheira baluarte” contra estratégias que visam ao seu enfraquecimento como instituição permanente e essencial à sobrevivência da Pátria.

Um Exército para preservar sua imagem precisa de ação, de atitude e isso depende de seus integrantes.

 

 

 

 

 


 


 

 



[1] Carlos Alberto Pinto Silva / General de Exército da reserva / Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações Terrestres, Ex-comandante do 2º BIS e da 17ª Bda Inf Sl, Chefe do EM do CMA, Membro da Academia de Defesa e do CEBRES. Detentor de curso de pós-graduação stricto senso, com o grau de Mestre em Aplicações Militares, e o título de Doutor em Aplicações Militares.

 

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