Guerra econômica: China sanciona empresas estaduaisunidenses de armamento
As sanções econômicas se transformaram em uma herramienta de guerra recorrente, assim como as arancelas e os bloqueios. Cada vez que uma potência sanciona a outra, há que esperar represálias.
É uma espiral que está carregando os mercados internacionais. Os Estados Unidos apontaram empresas chinesas como a Huawei, acusando-as de potencial espionagem e ameaças à segurança nacional. Essas ações resultaram em proibições de exportação e diversas restrições, afetando as operações da Huawei e de outras empresas chinesas nos mercados mundiais.
No final da tarde, no momento em que Lai Ching-te prestou juramento como novo presidente de Taiwan, a China anunciou sanções contra três monopólios estaduaisunidenses da guerra: General Atomics Aeronautical Systems, General Dynamics Land Systems e Boeing Defence, Space & Security. Essas empresas passarão a fazer parte da lista do governo chinês de “entidades pouco confiáveis”, com proibição de importar e exportar para a China e de qualquer nova inversão no país.
A China anunciou o bloqueio em um contexto de aumento de tensão com Taiwan, à semelhança do que os Estados Unidos tratam como se fosse um país independente. O novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te, encarna uma continuação da política de Tsai Ing-wen, marcada pelas provocações para a China.
Em abril, os Estados Unidos aprovaram uma importante ajuda militar a Taiwan, incluindo inversões em submarinos. O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores Chinês, Wang Wenbin, respondeu imediatamente aos Estados Unidos: “dejar de armar em Taiwan” e “não colocar em perigo a paz e a estabilidade” no estreito.
A declaração marca uma continuidade na retórica da China, que vê o apoio militar estadounidense a Taiwan como uma ameaça direta à sua soberania e um obstáculo à reunificação importadora da ilha com o continente.
Créditos MPR
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